VIGILANTE–XXXI–CONFRONTO NA MANSÃO FIGUEIREDDO

 

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Figueiredo o agarra.

Ri.
A personalidade do Garroteador aflora.

Expande o fio bem a tempo de aparar o golpe de Denise.

Os olhos violetas da vigilante se crispam.

Ela SABIA.

Havia alguma coisa MUITO errada naquele encontro horas antes.

Era o assassino comprando o policial sem este o saber.

Pois então, morte ao matador.

Já Figueiredo, na insanidade de sua segunda personalidade, só conseguia rir e pensar palavrões enquanto seus músculos tremiam e seus braços começavam a ceder para o corte fatal das lâminas de Denise.

Então, debatendo-se conseguiu acertar a boca do estômago de Denise.

Despreparada, Denise sentiu o golpe.

Suas lâminas cederam.

Figueiredo, o Garroteador, rolou para o lado libertando-se do leglock da vigilante.

Estava enfraquecido e tremia, mas mesmo assim, pôs-se em guarda de maneira perfeita.

Denise correu até quase esbarrar nele.

Então deslizou entre suas pernas.

E o brilho das nanolâminas cortaram a escuridão.

E mais nada.

Figueiredo saltara rindo.

Porém ao aterrissar, leva um corte no antebraço.

Para de rir.

--- Então é para valer, mocinha...

Denise grita, correndo para Figueiredo, espada ao lado do rosto apontada para o seu coração.

Figueiredo saca algo do armário.

Aperta um botão.

Um flash de máquina fotográfica cega Denise.

Ela sente um forte impacto no punho esquerdo. Dói. Sua lâmina cai.

Porém, em pleno ar, os nanomagnetos em sua palma da mão e no cabo da espada cumprem sua função e, para o espanto do Garroteador, a espada de Denise retorna para sua mão.

Ela sorri, espada cruzada sobre o rosto, adaga apontada para o baixo ventre de seu inimigo.

--- Aposto que posso conseguir mais alguns segredinhos sujos com uns cortinhos estratégicos.

--- Ora, minha querida, para que violência? – ri MUITO alto – Segredinhos sujos? Bah. Não valem nada.

Q tal um segredão imundo. Estes valem muito e eu tenho um especial para você, minha maldita amada.

--- Aposto que sim. Fale.

--- Eu matei seu pai.

Mesmo sem nada ver, o Garroteador pode ouvir o som metálico de lâminas caindo no chão, seguidos pelo de joelhos dobrando-se.

Logo a seguir, de algum lugar à sua volta, pôde ouvir soluços femininos.

Denise chorava.

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