O HORROR

 

 

the ancient ways

 

 

Oh, horror, teu nome é Mundo.

Terra. Onde a única regra natural para permanecer vivo é não ser comido.

Nem ficar louco.

Oh horror, teu nome é loucura. Ah loucura, teu planeta é a Terra.

Onde só não é louco quem está no hospício.

Porém, sem exceções, todos estamos encarcerados nos nossos mais íntimos hospícios.

Absolutamente insanos de Horror.

de Vida.

Oh Horror teu nome é vida.

Que excluiu o amor de seu dia a dia

Inseriu o mais blasfemo ódio,

bem debaixo de nossos narizes.

Oh vida cansativa, louca, onde se come ou é comido, absolutamente sem amor.

Por que nunca nos cansamos de ti?

Por que cultivamos uma fugaz esperança bem lá no centro do abismo?

Por que não nos deixa em paz?

Pois na morte não há horror.

Apenas, ainda que inaudível,

o doce silêncio da eternidade.

Porém, a morte tanto é involuntária e randômica,

quanto impossível controlar.

E não passamos de súditos destinados ao fio de sua foice, para só então, espero, dar um fim aos horrores da existência.

Mas que falo eu. Nada sou, nada sei.

Mera pluma no nariz da metafísica.

Ou nem isso...

Apenas filosofando por não saber rezar.

E, confesso, ando filosofando mais que o normal....

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