AS CRÔNICAS FANTÁSTICAS DO IMPÉRIO ALMEIDA–OS PLANOS DO SINTOZOIDE

        visy_wisy_by_mechanicalanakal-dcfhtfp

Primeira parada. Cápsula criogênica do Dr. A. Fiquei contemplando o sacana zerado de sentimentos. Apenas revendo sua vida dentro da minha nova cuca, imagens em rewind de Almeida, bebê, jovem, adulto, cadeirante, sempre um fucking bastard, dados compilados e jogados para a sequência lógica ideal em forward na minha consciência.

Sem julgar um ato sequer daquele sacana.

Um vilão filhadaputamente ético e imoral. Uma alquimia maluca a dele, uma utopia financeira extraída dos livros razão de Raind. Admirava Musk II, claro. Mas não se conformava em ser o segundo capitalista mais sábio do Cosmo Conhecido. Queria foder Musk II.

Planejara a coisa toda. E, claro, tornar-se o Tirano Supremo Sideral.

E quer saber de uma coisa. Talvez esta puta distopia tivesse sido outra, se o cara estivesse no poder. Bem diferente.

O cara só pensava em dinheiro, Musk, no sofrimento que podia causar com o poder do dinheiro.

O velho era sádico e demente apenas para sacar Musk II. Mas queria derrota-lo em seus próprios termos. Seus métodos, sua vantagem competitiva. Um androide sintético feito de Martinium, sob o seu comando neural.

Mas não tinha muita imaginação. Já não sentia prazer, apenas obsessão. Jamais pensou em possuir o corpo do sintozóide. Iria operá-lo remotamente.

Eu não. Faria do bicho minha morada.

Sinceramente, num primeiro momento, ia desligar o velho da tomada. Mas depois... Sei lá. Deixei-o viver.

Levei-o comigo para Fobos.

Reuni tudo o necessário para estabelecer a base do Império lá. Se Musk II devia ser destruído, que tudo começasse lá. A pica da galáxia toda.

Lá, comandava pessoalmente a extração e processamento de Martinium para a conclusão do sintozóide.

Enquanto isso não acontecia, eu matutava. Ainda não sabia o que me tornara. Mas descobriria.


CIBEROCULTISMO

Comentários

Postagens mais visitadas