AS CRÔNICAS FANTÁSTICAS DO IMPÉRIO ALMEIDA III–O VAMPIRO E A MENINA VENUSIANA–FINAL

Claro que seria melhor, a sra burguesa pensava enquanto corria, Quênia ficar comigo gente de verdade, não trancada com um robô virando uma verdadeira cibernerd de primeira ordem, capaz de chamar a atenção de uma criatura tão horripilante, sagaz e cruel como o vampiro que atacava agora, em plena fúria de frustração.

Deu-lhe uma bolsada, ao que a criatura horrosa soltou uma gostosa gargalhada.

Então a burguesa sacou um spray de nano pimenta e mandou bala direto nos caninos do vampiro.

A saliva, mesmo sobrenatural e mutante, ainda era humana, ardeu.

Um crucifixo, caído da bolsa e paramentado com metadados em ne ón, chamou a atenção da criatura.

Urrou, ergueu os punhos em direção aos olhos.

Kênia percebeu, segurou o medo que lhe devorava as entranhas e com toda a coragem que conseguiu reunir, correu até o crucifixo que caíra da bolsa da burguesa e o chutou na direção de Mario.

O ciborgue sequer titubeou.

Alcançou o crucifixo.

Empunhou-o.

Calculou por um instante.

No outro o crucifixo estava cravado no olho da criatura.

O cérebro do vampiro derretia, escorria pelas orelhas, saía em ondas de lava ácidas, pois derretiam o carbono do ciborgue que o chutou para longe.

Quando Mario voltou-se para encarar Kênia e a burguesa.

--- O seu crucifixo era uma unidade de armazenamento holístico de dados religiosos prefixados, não é mesmo senhora?

--- S... sim ele tem o novo testamento holográfico com anotações...

Anthony detectou uma forte fonte de calor nascendo no corpo do vampiro. Iria desintegrar-se em auto-combustão.

Tratou de desconversar, virando as duas para a direção do Museu. Desviou o olhar delas para a cena horrorosa, que calculava, iria acontecer.

--- Pois foi sua fé que matou a criatura... Talvez não seja tão má ideia a do biribol subaquático...

O robô disse isso observando a flamejante e instantânea decomposição em horríveis contrações post-mortem.

................. FIM DA ÉSTORIA.