2048–ESLON MUSK II CONTRA ATACA–MUSK II DESFILA EM TITÂNIA

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Musk II, mijava-se de felicidade. Neste momento, preparava suas milícias doentias de lealdade implantada via biochip para desfilar nuas de Titânia. A rebelião acabara. Desbaratara seus irritantes inimigos medíocres e insistentes. Matara a cabeça da cobra, Avila. Separara os demais. O primeiro piloto e Tainá perdidos em algum lugar do espaço, sem lugar para ir, nômades, talvez escondidos nos centuriões de meteoritos no fim do sistema solar, Cacau prisioneira do maldito Judeu Errante. Homem audacioso que, com certeza iria lhe causar problemas de vida e morte apesar de Musk II ter sua ordem gulosa por $iderais, que pensavam erroneamente ser poder. Um erro tão natural nesta raça de otários.Humanos. Sua pele tremeu enquanto seus olhos arregalavam-se em sorrisos que só os psicho killlers mais evoluídos conseguiriam sentir-se a vontade para retribuir. Pois saberiam que estavam com um deles. Num último golpe de oportunismo, sua tropa de operações de Inteligência sideral resgatara o estranho monólito que soterrara as pernas do Judeu Errante. Descobrira via análise geodésica com níobe e silício atomicamente bombardeado subetericamente que não se tratava de um monólito, mas um totem encravado numa rocha sintética que possuía um mecanismo de abertura. Algo extremamente sofisticado e desenvolvido, sem dúvida, por algum tipo de inteligência muito mais evoluída que a terrestre e seus cultos e crenças. Nem com todos os seus brinquedinhos tecnológicos altamente destrutivos, muito menos com seus poderes holecraftianos hexadimensionais Muk II conseguiu arrombar a rocha para obter o totem. Mas um scanner geológico sônico intraetérico conseguiu fotografar o totem. E Musk II deparou-se com estranhos caracteres de outro mundo.
totem judeu
Reconheceu alguns, pois tratava-se de um ritual de passagem muito comentado nos arcanos livros necronomicos que estudava, todos comentando sobre diferentes rituais onde a Morte concedia sua energia para quem amasse o riso. Mas tinha dúvidas, sobre a veracidade destes rituais, pois cada autor acrescentava sua variação e pouco tinham todos eles em comum. Não suportava dúvidas, pois sentia-se burro. Então ficou com ódio. Mas não havia em quem descontar. Musk II então, permitiu-se recordar. Lembrou-se de seus estudos negros, dos cadáveres e sua necromancia sádica, pois eis que Musk II usava de sua capacidade transmorfa e de sua consciência hexadimensional para visualizar o que o pobre morto ainda mais prezava em seu estado sobrenatural...
Havia na mente de todos apenas uma palavra “Mãe” e Musk usava de sua tecnologia para bloquear o fluxo de energia ectoplasmática necessária para dar continuidade à visão. Daí bombardeava o pobre sábio negro com descargas visuais. Imagens da mãe dos alquimistas mortos invariavelmente morrendo num poço de areia movediça, lentamente, afundando centímetro após centímetro, bem diante dos olhos desesperados dos mortos negros, conhecedores profundos de toda sabedoria profana da terra, mas desconhecedores da crueldade cristalina de seu mestre. Afogavam-se junto com suas mães, mas um deles, espirito em farrapos e sem nome, não porque não tinha, mas por ser uma alma inomináve, implorou piedade. “Não há piedade para quem não está vivo, apenas escravidão para quem detem o poder sobre os mortos. Sou seu mestre. E quero conhecimento. Quero saber o segredo do fogo vivo, o que disparado em um, queima toda uma raça, sobrenatural ou não. A Rosa Vermelha do Genocidio. Você sabe o que quero, não sabe, sim. Sabe. Sei, por minha vez, que sua mãe não merece uma morte nojenta... Você consegue sentir o cheiro deste fosso onde ela afunda? Consegue? Horrível, não. Uma esterqueira natural que perde sua estrutura sólida, corroída pelo metano e tornada pastosa como fezes de criança. Oh, meu Deus, ela acabou de engolir essa pasta nojenta. Oh, ia esquecendo, também há o risco de morrer sufocado com toda essa merda na garganta ANTES de afundar. Basta sua mamis ficar agitada. Porém, meu querido alquimista amoral e sem escrúpulos, é só decifrar o totem... e tudo estará bem. Diga-me seus segredo, decifre o totem e sua mãe estará do seu lado, alguns segundos, até desvanecer, pois sabes o quão pesada é tua energia.
Justamente o peso necessário para abrir a pedra, pensou o alucinado anjo-demônio. Musk II então, implementou seu truquezinho do passado e enlouqueceu centenas de espíritos profanos até que, num ímpeto típico de sua genialidade maligna, conseguiu reduzir seus sábios necromantes a essências subatômicas capazes de ser aceleradas e fundidas em seu acelerador de partículas lunar
O resultado foi uma consciência randômica altamente caótica e criadora que criou para Musk II a chave com que sonhava seu inconsciente. Uma consciência capaz de atuar nas variantes mais absurdas nas fórmulas de shondinger. E lhe dizer o momento quântico ideal de cada caracter inscrito no totem. Uma pedra da rosetta criada com a essência do maligno destilada pela tecnologia imoral do clone malévolo. Musk II a utilizou de imediato.
E quão foi a surpresa de Musk quando verificou que com a genética do Judeu Errante e a antiga invocação cravada no totem em forma de mantra, convocaria o reino da morte sobre o Cosmo Conhecido e Desconhecido, conquistaria a fé de todos os seres vivos do Universo. Seria Imperador e Deus e governaria ao lado da mais bela e implacável entidade da Criação. Para todo os sempre.
E Daiana? Ela que se fodesse, ele era mais, evoluíra, além da ética, moral, qualquer valor, feio ou belo, sagrado ou profano, divino ou mundano. Musk II era O que era.E queria a Morte como consorte.
Ganhara, de gorjeta, dessa consciência furiosa e gritante, desses seres condenados a uma vida encravada num chip de memoria randômica quântica, uma maneira de canalizar a energia do antigo fogo esterilizador de árvores genealógicas humanas e sobre-humanas. E estava ansioso para testar seu primeiro protótipo naqueles que julgavam Musk II um aliado satisfatório. Mas que não paravam de o pressionar: o povo da sombra, descontentes, pois os Anciões dançavam tanto que mal sobrava energia de Titânia para eles. Mas também não estavam satisfeitos, pois o horror consome e quer mais horror. E Musk II, por sua vez não suportava as exigências e arrogância dessa gente que não era gente. Aberrações com delírios de poder. Mas chega.
E com a costumeira rispidez cheia de sorrisos doentios determina uma reunião formal, imediata e na dimensão da matéria com os seus aliados. “A última”- pensa Musk II enquanto saltita pela Musktower rumo a estação de pesquisas científicas de atividades paranormais.
--- Como anda o projeto incinerador antimateria.
--- Protótipo preparado e aprovado, pronto para uso, senhor.
Musk II agarra o protótipo lambendo os beiços.
--- Well, use it or loose it. Let’s use this beauty and fucking rock this mutherfuckers…
Sai correndo em direção a sala de reunião. Invade a sala e sem uma palavra, tosta a energia vital que une tanto os representantes materiais do povo das sombras, quanto do holecraftianos. Uma reação em cadeia é provocada tanto nos dois líderes. E o fogo profano é transmitido de ser da sombra para ser da sombra. De holecraftiano a holecraftiano. Ambas as raças, sinônimos de terror em toda a galáxia, em questão de minutos e dizimada.
eslon musk detonando povo das sombras e holecraft
O lança chama opera em níveis inimagináveis, fruto das negociações cheias de cadáveres e espíritos antigos de sábios malignos, amiguinhos de Musk II que o seduzem em direção ao poder, ao supremo poder, pois o que o clone maligno quer não é só simplesmente reviver Daiana, mas sim transformá-la na entropia viva, numa criatura capaz de engolir o universo com uma inspiração, para juntos, destronar a Morte, essa piedosa criatura que, distribui alívio com seu poder quando deveria tomar desespero desta raça de perdidas criaturas chamadas humanidade.
E Musk II comemora seu genocídio duplo no exato momento em que o desfile monumental de seu corpo militar, exército, marinha, naves espaciais, a ostentação da corte completa, um palácio de aço revestido em ouro e vidro é erguido, será sua residência oficial em Titânia, começa a se movimentar.
E Musk II assume seu lugar, em pé em seu Tesla Roadster vermelho conversível. Quer desfilar na destruição que causou olhando e sorrindo para cada habitante de Titânia. Deixar bem claro que ele era o causador daquela desgraça, daqueles cadáveres de concreto e carne espalhados pelas ruas. Chegara o seu momento, pensava Musk, II. O momento onde via o sofrimento de cada um dos sobreviventes do ataque. Sorria ao detectar um coração partido, mas orgulhoso, que o encarava de cabeça erguida. Apenas fez um gesto ao seu segurança. Uma luz explodiu do cano da arma de sua arma. O coração orgulhoso virou um monte de pó. Exatamente como iria fazer com o Judeu Errante agora que estava de posse da chave se sua vulnerabilidade. Faria o monstro chorar como uma criancinha, e o simples pensamento o fez gargalhar.
O desfile continuou, o povo urrando, saudando Musk II. Pois o pavor, em alto e bom som, tem a mesma sonoridade da adoração...

DESTA VEZ MUSK II FATUROU BONITO.
MAS SEMPRE NASCE UMA NOVA ESPERANÇA.
NÃO PERCAM 2049 – A QUEDA DE ESLON MUSK II
























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