2048–ESLON MUSK II CONTRA ATACA–A BATALHA POR TITÂNIA

RURURURORORARÁ!
Certos alienígenas esquecem que não sou mais humanos, adicto leitor. Pensam que a lógica que minha mente segue é reta e newntoniana como o terrível bom senso ilusório dos mortais asquerosamente chamados humanos, pois para mim, honroso seria chaamá-los de gado, quadrupedes, ruminantes, olhar manso e bovino, indignados com o que desonra seu lentro trabalho de engorda para abate. Eu os abato. Então são deliciosos.
Como então o Judeu Errante pode achar que não sei de sua pretensa armadilha com este celular, sat phone obsoleto de Eslon Musk I. Rurororárá. A consciência dos anciãos holecraftianos e aminha se autofagocitam num delicioso delírio canibal que muito me dá prazer... Pois que vi com a mística, a estrutura genética contida no satphone do sênior. E com a minha consciência vampiresca quântica rastreei seu IP quântico e baixei todos os dados para o computador deste aerotaxi autônomo da Apple, o verdadeiro dono com um apetitoso talho de orelha a orelha repousando suavemente no assento do passageiro. Assim a humanidade é bela. Como carne para caça e pinturas de um macabro cotidiano surreal.
Acelero o Aerotaxi, em meios as explosões causadas por THOR, busco saídas, sei que o judeu deixou uma, mas onde.... Caso contrário porque armaria um encontro posterior a este maldito caos que um andrógino em fúria apaixonada está causando. Ah, espere.... uma outra assinatura elétrica, velocidade da luz máxima dirigindo-se para cá.... Sim... Os dois de novo, quem pensam que são, porra. Primeiro piloto e Tainá. Mas.... Rurorororá.... O martinium não detem a luz, apenas matéria. Mas o que, Tainá parou na frente do Robô, o primeiro piloto alçou voo com seu traje... Estão cercando THOR....
Tainá por trás, o piloto na frente, ele é a distração, ela a finalização. Shurikens voando de novo, o piloto abre os dedos e os estica na direção de suas armas. Elas se espalham e cercam o robô, ele tenta se desviar, mas o surikein acompanha seu movimento e crava-se em seu olho:
---- AAAAAAAAAIIIIIIIIIEEEEEEEEE. Dóoooooiiii..... Os outros cravam-se no peito e no braço.
O Androide, ruge de dor. Arranca os shurikens e com um raio laser ocular destrói as armas.
Mas o piloto já está voando por cima dele, lançando granadas sônicas e bombas de impacto visual. Lançadas bombas, deu sinal para Cacau ficar preparada. Teriam poucos segundos para agir, enquanto o Androide ficasse desnorteado pelos sons subsônicos e pelas luzes estrobocópicas especialmente modificadas para atingir seus nervos oculares.
Impacto. Som insuportável. Luzes mandálicas dançam em volta de THOR. Ele ri, chora, estremece, cai de joelhos e finalmente cai de bruços. Tainá avança para ataca-lo antes que se recupere, mas calculou mal o tempo de reanimação de THOR, o androide agarrou-lhe a perna.
Ela sacou o phaser e disparou um raio com potência total. O braço de THOR derreteu. Ele, porém girou o quadril, visando atingir Tainá com as pernas. Com um pulo, a tupinambá desviou-se do golpe de THOR que usou do impulso para levantar-se, o braço regenerando-se a medida em que se erguia. Ele contemplava extasiado o milagre de seu restabelecimento. Com isto distraiu-se por alguns segundos. Era o que Tainá precisava. Invocou o portal que vira dentro de THOR, dançou encantos caóticos de poderes desconhecidos mas maleáveis. E finalmente invocou a energia que descobriu em Marte.





O portal projetou-se do corpo de THOR, a passagem para múltiplos universos do cosmos desconhecido. Tainá, intensificou a força do seu encanto, extraindo de THOR aquela mandala em movimento que só ele poderia conter com se metal alienígena desconhecio. THOR estremecia, raios saiam de seus dedos e olhos , mas Tainá mantinha a pressão. O curto se daria a qualquer momento.
Porém o ódio de THOR, alimentado via bots da warpsfera por Musk II era um dínamo que convertia raiva e força. THOR concentrou-se e contraiu-se inteiro, uma bola de energia formou-se envolta dele. Então raios espalharam-se para todos os lados, aleatoriamente. E o androide caiu inconsciente. Só então, o primeiro piloto ajustou a frequência da assinatura genética do robô para o planeta da vida, Lar.
Um ótimo planeta, Lar, meu leitor turista, não fosse o destino certo do Judeu Errante em sua alucinada busca por poder para me operar e derrotar Musk II.
E só preciso da assinatura genética de THOR para abandonar esta prisão, tão vulgar, barata e suja que o armaggedon envergonhou-se de a destruir. Isso e um papinho com os meus dois bons e velhos amigos, Tainá e Primeiro Piloto.
O vampiro ampliou sua consciência rumo aos encantos energéticos de Tainá, que direcionava o destino do raio multidimensional para Lar. Decifrou a assinatura e, sutilmente acrescentou seu próprio entrelaçamento quântico nos algoritmos encantados da Tupinanbá.
E quando o primeiro piloto e Tainá abraçados, THOR desacordado a tiracolo,infelizes com a vista de uma Titânia em ruínas, prédios rachados ao meio, poeira cobrindo pessoas que gritavam nome de parentes desconhecidos, casas desmoronadas, o sangue e o caos de uma destruição longamente planejada, de dentro para fora, corrompendo seu espírito, alijando seu o coração de seu povo, o povo da Rebelião. Que deixou de existir. Tudo havida deixado de existir para os dois. Tinham apenas a perspectiva de uma vida nova em outro planeta e consolavam-se com isto enquanto deslizavam para dentro do raio condutor.
Imersos nestes pensamentos, mal sabiam que o pai da desgraça e da miséria, do horror e do malévolo, Siderália, pegava carona com eles.