AS CRÔNICAS FANTÁSTICAS DO IMPÉRIO ALMEIDA–O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO

Mas no meio dessa zona, cadê o presidente em exercício dessa porra de país?

Havia tomado três balaços na cara do detetive S. num buteco sem nome desprovido de geolocalização nem endereço numa cidade qualquer do interior do Brasil.

Fora estúpido.

Seu antecessor morrera baleado e, movido por uma obsessão paranoica em saber o porque das coisas e movido a cocaína sub-atômica, topara encontrar com o assassino do homem.

Ainda bem que era um cara esperto. Foi prevenido. Levara um escudo de martinium envolvendo o rosto. O metal inviolável aderira a sua face, moldando-se a cada ruga e marca de expressão de seu rosto. Até mesmo seus lábios finos dados a meio sorrisos de jacaré.

Mas, para sua surpresa, ninguém notou sua falta.

Todos estavam ocupados demais em levar a própria vida, abastecer seus carros elétricos, prover suas casas inteligentes Amazon, resolver seus próprios problemas. Ninguém estava nem aí para resolver os problemas do país.

Exatamente como os políticos todos que conhecia. Menos ele. Ele sabia. Ele era foda.

E S, o detetive que havia o baleado era um superstar, puta que pariu, tornara-se um federal famoso que caçava o casal bandido responsável pela morte de seu antecessor por pura diversão.

O presidente em exercíco quase se mijou de medo ao ver S na Tv declarando que caçaria os assassinos de seu antecessor.

Mas notícias dele, de seu desaparecimento, nenhuma na cadeia de televisão nacional.

E a bola da vez era Almeida, com toda aquela demagogia esquerdista absurda de comerciante trumpista. Feirão de Caminhões Cinéticos em Triunfo da Serra? Rurururorororárára. É de chorar.

Loucos. Todos loucos neste pais de merda.