AS CRÔNICAS FANTÁSTICAS DO IMPÉRIO ALMEIDA–POR DENTRO DA CABEÇA DE MARIANA - 2

Dancei as músicas dele, o remix, sua vida, as noites em que suamos de todas as maneiras que o prazer permite juntos, nas lágrimas que aquele fdp inocente me provocou, nos risos que dei, Pirei.
De propósito.
Como tudo que estoura nas paradas, o nome dele foi esquecido. A grana parou de entrar. E, quando finalmente a ressaca e a dureza me deu vontade de retomar minha vida profissional, decidi reagir.
Não havia nada que pudesse fazer para reverter a morte. Nada. Só Musk II fazia essas coisas.
E esse, sim deveria morrer. Pelas minhas mãos, se eu fosse igual a ele.
Mas não sou. Quero que ele se foda de outro jeito. Se um dia puser as minhas mãozinhas nesse fdp vou deixa-lo louco de todas as maneiras possíveis.
Até ele ficar com medo.
Então deixo ele lá, na dimensão do horror. Essa mesma dimensão que ele impôs, invisível, totalmente eminência parda para a galáxia toda.
E, pensando nisso sai do luto. E dei de cara com uma caixa de presente envolvida em papel cetim negro. Laço cinza. Um presente da dor. Gostei.
Abri.Era o primeiro caixa 2 do dr. A. Gostei mais ainda.