2048–ESLON MUSK II CONTRA ATACA–RESGATE EM MARTE
MARTE – CAPSULA DE SOBREVIVÊNCIA ESPACIAL DE TAINÁ
A aterrissagem perfeita de Tainá não passou despercebida pelos sensores geodésicos da Nautilus. A base havia demorado meses para transferir sistemas operacionais sólidos para uma fórmula de dados plasmática que ocupasse menos espaço de hardware e liberando a vez para os brinquedos que Eslon Musk II mais gostava. Os seus Robôs Ciclópicos.
E a Nautilus utilizou seu raio trator, ainda operando para deslocar seu melhor, ou mais corretamente definindo o seu menos danificado exemplar robótico..
E Tainá que havia saído da nave era o alvo do raio Trator.
TAINÁ! TAINÁ! TAINÁ! TAINÁ!
oo Robô gambiarriado despenca aos pés de Tainá. A Nostromo aterrisa e o primeiro piloto sai correndo ao encontro de sua amada.
Os dois se abraçam. O primeiro piloto abre a boca para falar, mas Tainá simplesmente o cala com o dedo e o beija docemente sobre as areias de Marte.
Seu carinho a delícia suprema para o primeiro piloto. Sua alma se abre para a Xamã Tupinambá e novamente aquela explosão de luz invade sua mente.
E ele mergulha na mente e na alma de Tainá.
São um só. Eles e os universos em sua canção sem fim….
“Essa é a passagem, amor, não percebe, tolinho. E tão fofo, meu deus, por isso me derreto. THOR é o portal, meu amor. Através dele alcançaremos Lar, o planeta da vida e recriaremos a humanidade….”
“Tainá, minha morena, escuta, não tem como. THOR morreu, não há nada humano nele, você não pode fazer nada…
“A não ser decifrar a assinatura energética dele e fazer o pobre coitado entrar em curto circuito”.
“Você pode fazer isso, Tá?”
“Você não sabe nada primeiro piloto”
E o primeiro piloto sentiu sua consciência iluminar-se enquanto o padrão energético de THOR rastreava o andrógino andróide, seu proprietário. E lá se foram Tainá e o Primeiro Piloto de carona num raio de luz, para o centro de toda a destruição do que há de bom e belo, Titânia, apenas um homem e uma mulher lutando em nome do amor e da continuação do sonho de ser humano.
Para R.
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