AS CRÔNICAS FANTÁSTICAS DO IMPÉRIO ALMEIDA ii–MUSK II REAGE

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Porém, a tentativa de Pink de dominar o sádico sideral mais poderoso do Cosmo Conhecido foi barrada no inconsciente hiperdimensional de Musk II. Só servira para atiçar sua tara.

--- Ora, pois não querida – retrucou Musk II dando-lhe um tapaço que a mandou pra longe. Pink, porém reagiu com uma expressão sedutora infalível que aprendera menina em Vênus.

Musk nem tchum, mandou bala:

--- Então a Srta preocupa-se com um crime, estou certo?

--- Não senhor. Eu sugiro um outro.

--- Ora, querida – Musk II sentiu sua pele mutante multi-formas tremular de prazer diante de mais uma sacanagem vinda daquela menininha que mais parecia um anjo virginal e inocente – será um prazer ouvir o que você tem em mente.

--- Mate Almeida. Li o contrato do Deadpaintball de Sekigahara. Matando Almeida, o senhor fica com tudo. E de quebra, leva o Brasil. Com isso o senhor teria o Contintente Americano integral, além da Grã Alemanha Ìtalo-Britânica como principal base de negócio terrestre.

Musk interessou-se. Almeida era um palito de dente incômodo entalado em sua garganta hexadimensional. Nunca na vida previra os malditos caminhões cinéticos, que, mesmo com as explosões dos modelos que jamais chegariam as lojas, garantindo a ausência do produto no mercado, continuavam a chamar a atenção de todos pela elegância de sua tecnologia, humilhando-o cada vez mais.

Fora a questão do código hash, tarde demais para remediar. Mas os dados estavam rolando. O Feirão pegava fogo, detonado pelo laser do robô Ajax.

Musk II queria muito ser “coleguinha” do presidente em exercício, o que valia dizer que gostaria de tomar-lhe aquele brinquedo maravilhoso, Ajax, alimentado com o coração de quartzo-rubi titanizado de Stark Jr, que, tão arrogante quanto o pai, fora tolo o suficiente para o colocar numa aposta fútil como a daquele deadpaintball sekigahara, ou como diabo aquilo chamou-se, tolice total, mas que resultara nessa baderna, com direito a explosões de neutrinos que deram a Musk II serias crises de pruridos.

E isso só podia ser obra do velho Almeida e do político louco. Poderia matar dois coelhos com uma paulada só.

Mas nos termos que a descarada magnifica e deliciosa que essa Pink Ribeiro ia lhe relatar agora:

--- Querida, foda-se o Brasil. Como devo matar Almeida?

Pink estava atordoada, suas poses venusianas não causavam efeito nenhum em Musk II. O homem era mais forte do que pensara, bom para ele, deixava-a mais excitada, resolveu botar as cartas na mesa:

--- Desafie-o formalmente. Duelo.

--- Precisa ser babaquice de deadpaintball?

--- Qualquer modalidade de esporte assassino radical discreta e na miúda vale, senhor.

--- Muito bem, a senhorita ganhou uma promoção – voltou-se para o comunicador:

--- Diretor, queira vir até aqui.

Musk II voltou-se para sua coleção de armas antigas. Retirou da parede uma maça viking e a jogou em direção à moça.

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