AS CRÔNICAS FANTÁSTICAS DO IMPÉRIO ALMEIDA II–COSPLAY


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Mas Mark I era sério pacas. Não fora difícil hackear a mente do presidente em exercício através das conexões subatômicas do Martinium.

Ele era velho de guerra no metal, o presidente um iniciante. Nem percebeu o que se passou.

Usando os comandos corretos via voz do presidente em exercício, manobrar Ajax era a coisa mais natural do mundo.

E o presidente hackeado por Mark I e o robô foram parar bem ao lado da Musktower.

Abriram fogo, fizeram o rebu.

Quando Musk II e Pink Ribeiro fugiram, o sintozoide abandonou o corpo do presidente em exercício e retornou ao seu. Num piscar de olhos materializou-se4 diante de Mariana, o lounge em chamas.

Libertou-a das algemas desintegrando-as como se estivessem podres. Abraçou-a.

Desmaterializaram-se.

Deixou o presidente em exercício e Ajax nas fundações da Musktower. O robozão abriu fogo nas colunas principais do edifício. Iria botar o prédio abaixo. E o presidente em exercício levaria a culpa e, mesmo nesta distopia, tomaria cana.

Ou inferno sideral, dependendo do humor do Supremo Juiz Sideral na Onu, Musk II, que devido as circunstâncias, com certeza condenaria-o às duas penas.

Mais um terrorista fora do baralho.

Enquanto a Musktower desabava, foram para a segurança. Ozark. Fortaleza de Mariana em Mercúrio, onde a esperavam em segurança o corpo tunado biohacker de Almeida e a cadeira de rodas-armadura.

Jarvis Robson fora mandado de volta a Fobos com instruções para monitorar as transmissões do Judeu Errante, um ser capaz de interferir no fluxo quântico que determinava sua ciberconsciência cósmica.

E isso lhe era assustador.

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