AS CRÔNICAS FANTÁSTICAS DO IMPÉRIO ALMEIDA II – O INIMIGO DE MEU INIMGO É MEU INIMIGO
------- ENQUANTO ISSO NO PLANETA L.A.R.
O Judeu Errante está com seus olhos semicerrados de concentração. Planeja sua vingança. Pensa da seguinte forma
Portanto é necessário que outro alguém que não eu foda de verde e amarelo a vida de Musk II antes que eu interceda e conquiste tudo o que os idiotas deixarem para trás. Depois pego tudo o que deixaram para frente. RáRá.
Conclui a horrorosa criatura multidimensional, outrora negociante supremo dos hashishim, deposto por Musk II, após ser resgatado pela Rebelião e corrompido toda a capital Titânia que dançou pela sacanagem disseminada pelo pérfido alienígena sem nenhuma empatia por sentimentos humanos e que matutava de forma que nós ficaríamos loucos caso decifrássemos por completo as complexas equações alienígenas derivadas de Paul Chirac com que elaborava seus pensamentos.
Tudo isso a criatura usava telepaticamente e expandia sua consciência com seu conhecimento tecnomercantil físico para observar o comportamento do universo em expansão, as inúmeras probabilidades lucrativas do jogo matéria-antimatéria e, com isso, tornar-se um dos seres mais ricos e lendários de todo o Cosmo Desconhecido.
Ninguém no Universo conseguria traduzir sua linguagem oriunda de paradoxos persas milenares e extrapolações da constante de Plank e paralaxes quânticas.
Ao seu lado, seu único interesse na humanidade, Cacau estava envolvida por um de seus pegajosos tentáculos. Usava apenas uma túnica, estava em transe induzido e batucava suaves ícaros para ninar os pensamentos inexprimíveis do Judeu Errante.
Mas apesar de tudo, a criatura fervia de raiva de Musk II.
O safado o humilhara. Obrigara-o a trair sua ordem, mas eles sim que o traíram confiando no falso poder daquele impotente de prótese peniana.
Seus tentáculos apertaram Cacau contra si.
Ele a tinha. Cacau. A gostosa batuqueira neobrasileira de pele de ébano lisa e macia. UMMMMMMMMMMMMMMMM.
Deliciosa. Nem o vampiro Saturnália resistira aos encantos da morena e acabara dominado, embora revertesse a situação no final, assim como ele que a mantinha sob seu comando através de seu haxixe trânshidropônico.
Culturas desenvolvidas por ele mesmo nos múltiplos universos paralelos de ideias lucrativas que espipocavam em sua mente.
Sim. Ele a tinha. E tudo o que devia fazer era esperar.
Estava no planeta certo. O planeta MÃE de toda a vida, o lugar onde terminaria a pica da galáxia toda. O lugar onde seria o imperador absoluto de todo o crime do Multiverso.
Só bastava o apoio de Mariana.
Fora o velho Almeida ela não tinha para onde correr. Estava encurralada, não tinha para onde ir, mesmo com todo o poder do velho.
Mas haviam probabilidades incertas, operadores hamiltonianos inescrutáveis, nesta equação. Um elemento novo talvez...
Tanto fazia. Quem quer que fosse ele o receberia de braços abertos. E cheios de veneno.
Riu, e toda a física quântica tremeu ao retumbar de sua inexprimível gargalhada que reverberava em fluxos de infinitos universos.
E foi seu riso que interferiu no fluxo de Mark I.
O sintozoide sentiu a vibração do Judeu Errante como uma lufada de frio que sobe a espinha. Desagradável. Nunca imaginara ser capaz de sentir tamanha náusea. Alguma coisa estava errada. Embora soubesse exatamente quem emitia tão pavoroso sinal, sua atenção voltou-se para outra coisa.
Pensou em Mariana.
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Mande fumo pro Curupira