TETRADOXINA–O ZUMBI AMANTE.

zumbi apelandogeorge romerogeorge romero zumbi 2 zumbisimagem final
O zumbi parou e olhou a sua volta. Havia despertado em plena colheita da cana-de-açucar. A macumba ziriguidum forte porreta que lhe fizeram bateu. Pó de tetradoxina na veia do pobre coitado infeliz do zumbi que simplesmente mexeu com a vizinha casada do amigo.
O cara se ofendeu. Já é. Dançou no candomblé sombrio de seu rival amoroso.
Era um simples lavrador. Naquela cidade, ia e vinha conforme a safra da Cana. Já passara pelo País inteiro, cortando cana, colhendo soja, grãos, etc. Só não foi para o sul. Não havia visto o trigo.
O zumbi, quando humano, era fascinado por pão, adorava massa, uma vez a cada dois meses dava o luxo de servir a família traída por ele com a sexy Roberta Perez, vizinha delicia que o provocou de calcinha preta na varanda.
Ele não resistiu. Caiu de boca.
Dançou, os vizinhos comentaram, o corno acordou de seu sono, era um cara maquiavélico mesmo, não que fosse mal, mas não media meios para atingir seus propósitos. Daí apelou pro cunhado pai de santo, que na hora despachou um exu brabo para conduzir o Horror a porta do homem seduzido pela sensualidade chocolate da vizinha.
Então esfregou, o marido traído,o macabro pó nos talheres, num jantar vitaminado para onde  foi convidado, o pobre lavrador.
Para sua eterna desgraça foi vitimado com macumba de baiacu com sapo boi. Pozinho bem pilado de glândulas secas, ah se ele soubesse não teria comido com o garfo escolhido por Pedro Bernardes, o traído puto da cara que envenenou o pobre coitado, agora metamorfoseado em uma figura horrorosa que confundia o pão com o cérebro de seu rival.
Estava indo para a casa dele.
Havia trabalhado o dia inteiro.
O pó batia agora. Ele queria jantar.
E sua última memoria eram os peitos de Roberta, sua amante servindo-lhe feijoada...
george romero e stephen king











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