UMA EPIFANIA NO MUNDO ÁGUA
Era uma época onde o lusco fusco era eterno...
Nunca os habitantes daquele mundo sabiam se o astro que viam era uma lua nascendo...
Ou um sol morrendo...
Sombras eram sua vegetação, brumas seu céu.
Agua seu solo...
Lá viviam as antigas Deusas Maternas sábias em luzes e cores.
Sobrenaturais em sombras e seduções
Uma devorando as criaturas com as trevas de sua existência.
Outra as alimentando com a luz de sua vida.
Irmãs destinadas a bailar em suave equilíbrio nesse líquido mundo que visitei...
Trevas e Luz
Deusas e Criaturas
Sóis que são Luas
Luas que são sóis
Nada certo, nada sólido
Tudo promessa e espera.
Ou incerteza e anseios
Semente de esperança
E destruição...
As deusas dançam,
Tocando todas as criaturas
Em morte, vida,
cores, sombras, luzes e ondas.
Nesse sol que é lua
Nesse planeta água que descrevo,
Onde o lusco-fusco era tal
Que nada se via
Não muito diferente do nosso,
Apenas assumindo-se Agua
Quando não se é Terra.
Querido Autor, neste texto/roteiro/poesia voce se superou. Um belo conto sobrenatural. Um filme com uma fotografia nunca vista. Uma poesia em formato ficçâo. Parabens!!
ResponderExcluirNinna.
Gostaria de poder dizer que realmente me superei, mas foi mesmo uma epifania e as palavras e versos surgiram flutuando no papel como que escritas por si mesmas, então acho importante decifrar a mensagem oculta nesse poema...
ExcluirMuito bom, .
ResponderExcluirObrigado, meu caro... foi um mergulho na fonte da poesia e tenho certeza q esses versos carregam uma mensagem importante que nem eu sei decifrar...
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