NO OCO DO MEU PEITO

 

oco do meu peito

 

 

Lá fora, madrugada.
  2:00 da manhã...
Frio
Chove
Cá, dentro, minhas pernas úmidas
E arrepiadas
Recebendo as lágrimas de amor
Que a ausência de mim provocou.

Arranquei-me do peito
Para meu solo agasalhar tua semente.
E com lágrimas de amor te alimentei.

Você cresceu no oco do meu peito,
Orquídea, Gérbera, Amarilis
Um jardim inteiro de aromas e cores.

E o deserto que eu era,
Pulsou, Brotou, Jorrou, Viveu.
E nesse solo rico te cultivo
Para que nunca mais
Fujas de mim...

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