CRÔNICA DAS DORES DE AMOR NUMA MADRUGADA
IMAGEM: LAURA MAKABRESKU
Ela em crise às 4:00.
Sinto um oco no ventre.
A tristeza dela me invade.
Seguro o tranco, ela precisa de segurança, não de chororô.
Então choro por dentro
Enquanto a faço rir.
Ela está fora de si de tanta dor.
Diz coisas absolutamente sublimes
E outras sem sentido.
Nenhum problema para mim.
Há muito aprendi que amar é tão dolorido quanto prazeiroso, tão nonsense, quanto cheio de epifanias.
E eu fico repetindo o velho mantra...
Eu te amo meu amor.
Sempre estarei aqui quando você acordar.
E se não estiver,
É que não aguentei e pulei para dentro de você para curar suas feridas.
Mas daqui a pouco volto.
Porque não passo mais sem seu carinho,
Seja em uma conversa, um afago, um gesto mais ousado.
Ou mesmo brincando de pipa com esta linha vermelha que nos une e enlaça.
Essa certeza de amor.
Seja aqui,
Seja em outro cosmos, outro plano, outra vida.
Essa certeza de amor
Enche meu domingo com teu sorriso, com tuas lágrimas, com teus males e bondades.
E nada mais realmente importa...
Para J…
Amar.... é amargo
ResponderExcluirEu te entendo amigo.... mas pode você não amar esse amargo? Eis a questão e esse é o maior paradoxo, na minha opinião, do amor....
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