AS CRÔNICAS FANTÁSTICAS DO IMPÉRIO ALMEIDA III–FINAL

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Mariana defendeu-se instintivamente.
Mas a fúria da guerreira era demais.
Mandalas de significados emanavam em icaros subsônicos com vibrações estratégicas de técnicas de contração e dilatação da glote de Tainá.
Era com se Tainá hipnotizasse o ar e o direcionasse em ondas para a ex-aristocrata Muskiniana.
O impacto de uma onda abriu uma brecha em seu firewall psico-lisérgico.
Pois duelavam com a mente.
Mariana acessou seus implantes octaédricos e em um nanosegundo sabia o que fazer. Mariana acionou seu honeypot. O fluxo mandálico de ondas sonoras sub-etéricas foi refletido para Tainá.
A TechnoXamã ergueu seus escudos.
Mas o êxtase veio forte, as mandalas fluindo para além do espaço tempo deste universo em ondas hiperdimensionais impossíveis de contemplar.
Tainá abandonou o transe.
Voltou ao corpo. Deu um tapa em Mariana.
Mariana acordou do transe.
Revidou.
Tainá se defendeu. Armou uma rasteira.
Mariana percebeu. Ergueu a perna certa na hora certa. Com o impulso, soltou a outra perna do chão e agarrou com os braços o pescoço de Tainá visando um mata-leão definitivo.
Na pirueta um rabo de arraia a atingiu.
Ela rolou pelo chão, mas caiu de pé e armada.
Tainá avançava velozmente.
Mariana sacou a faca. Lançou-a pelo cabo.
O metal rombudo do cabo acertou o centro da testa da xamã.
Mariana atacou. Ajoelhou-se sobre a garota e num golpe certeiro deu-lhe uma chave de braço e imobilizou-a.
Causou-lhe dor até Tainá cansar-se.
Depois a soltou.
--- Muito bem – disse Mariana, sem fôlego.... podemos brincar ou conversar, você que sabe.
--- Agua.
Mariana desvencilhou-se de Tainá e ajudou-a a levantar.
---- Jamais deixarei de ser humana. E seremos ambas mãezonas, que tal? Não somos tão diferentes quanto você pensa, Tainá...
E piscou para ela enquanto lhe oferecia agua
---------L.A.R – PLANETA BASE DO JUDEU ERRANTE – LABORATÓRIO EXTRATERRESTRE.
O Judeu Errante metia a mão na massa. Entre bibocas e parafusetas quânticas que tirava de seus bolsos hiperdimensionais, sondava realidades paralelas e universos alternativos compatíveis com a fórmula atômica do Martinium...
Ficou admirado quando a mira de seu trasnscontraceptor quântico da lucidez detectou um ser humano compatível com seus planos.
Havia definido um alvo claro. O futuro Chanceler brasileiro.
Contatou-o. Via holograma convencional.
O homem quase surtou. Era um cara outsider e político durão classe média. Não tinha lá grandes posses mas tinha o suficiente para ter alguma ambição política. Foi o primeiro holograma do Cosmo Desconhecido que já teve-se notícia para alguém na Terra. E o cara considerou-se um semi-deus por isso.
O Errante não perdeu tempo para tratar de si mesmo como Deus:
--- Ajoelhai Criatura diante de seu mestre. Eis o instrumento de meu domínio. E num estalar de dedos a configuração básica do transcontraceptor quântico estava na mente do homem que viria a ser o futuro chanceler brasileiro Zach Flecha.
Quem for tocado por este instrumento o seguirá fielmente. Mas não se esqueça, criatura, quem serve e quem é servido. Seu poder deriva de mim. E na hora certa prestarei minhas contas. Eis minha dádiva e sua dividida.
Seus inimigos devorarão seus próprios corpos. A energia de suas almas será minha, para sempre.
Encerrou a transmissão e engoliu sua risada. Mais tarde, quando Só fosse, poderia rir o tempo todo e curtir o maior barato que alguém vivo poderia imaginar.
A Solidão, sua deusa amada.
---- FIM.
dmt

Continua em A saga do Sr. X.










































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