QUE VÁ–A CIDADE VII–CURTOS E GROSSOS, MAS SUAVES

 

 

  

 

A voz do mundo na rua

Tantas quantas puder,

Quantas couber

Cacofonia,

Ruídos e notas

Tudo cifras e encruzilhadas

Espaço de Som e Fúria

Navalha e seda raspando em meus ouvidos

Exílio do silêncio.

 

“O que se fala tem conserto,

o que se cala, não”.

(Patrões)- Banda de Rock Jauense

 

Porque não me calar, irmão?

Dizer “nada”

em silêncio.

Há palavras demais, irmão.

Ninguém nunca está calado.

Nem sempre conserto é solução.

E qualquer silêncio,

uma ilusão.