A DOCE ESQUIZOFRENIA DO AMOR



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Ver o fundo do abismo e sair correndo para contar
Que tudo não passa de um grande rio escuro,
Mas tão limpo que o fundo e seu leito,
É uma pedra, um cristal,

este suave brilho em nosso poço:

Defeito lapidar dos Únicos,
Unos e Humanos.

Pedra e paixão soletrando tesão
Nas veredas que conjugo
Quando meu corpo se cola ao teu
Só pra minha vida respirar sua paz.

Reflexos dela cantando canções
E pensando em crianças
Parindo meus cacos
                  Na doce esquizofrenia do amor.

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