O MARTELO DE AZIMOV–EM BUSCA DE THOR…

 

Nos antigos

gos Eons da obscuridade absoluta, fóton batia-se com fóton, mas porém, tão cansados, estavam, que já não havia mais forças para continuar a fria e incontável matança do campo de batalha. Havia mãos despedaçadas, agarrando jóias infinitamente apagadas. Artefatos. Bestas colossais, como Daggon serviam de montaria  ao que no primórdios de outro tempo, poderiam ser considerados como Thor, porém não fosse a arma os olhos, e a lança precisa que deles saia, nesse caso, não há palavras para denominar a força da arma de um olho que procria o fóton.

 

Mesmo assim a lança da entidade sem nome, o cavaleiro de Daggon, já havia sido estilhaçada anos luz atrás. Mas a mais frágil das bestas que sobrara, o gamo, dirigiu-se calmamente a ele e depositou o fragmento de seus pés. O fóton então deu-se o que, nos dia de hoje, chamaríamos de murro e gritou. Partiu. Mas sua arma estava inteira de novo. E o Deus Thor nasceu e morreu. Mas dessa vez, sua arma havia definitivamente se tornado cinzas inférteis. E o guerreiro que fora, sequer deu um grito, mas houve tempo de dar nove passos simbólicos, pois na Entropia o que podemos dizer do tempo senão: eu voltarei, mesmo que sendo no passado ou no agora ou no que for, porventura conhecido....

 

Comentários

Postagens mais visitadas